Lilypie Maternity tickers

sábado, 22 de janeiro de 2011

O PARTO!




No dia 11 de novembro fui fazer meu penultimo ultrasom de manhã. Em seguida fui levar o exame ao Dr Edgar. Vendo o ultasom ele disse que não poderiamos esperar até o feriado na terça-feira eu entrar em trabalho de parto que seria no fim de semana no máximo porque a placenta já estava pronta, o líquido aminiótico estava no limite (0,8) e o bebê não estava engordando como deveria para nascer. Dito isso, ele me examinou e examinou os batimentos do bebê. Quando voltei para a sala depois de me trocar ele estava dizendo ao Felipe que o parto não poderia passar de hoje ou o bebê entraria em sofrimento e um parto normal estava fora de cogitação porque na falta do líquido aminiótico o bebê não teria oxigênio suficiente para tal esforço. Eu disse que eles estavam loucos, eu não tinha nada pronto, tinha ainda mala para fazer, roupinhas para lavar, trabalho na osteria e não estava preparada para ver o bebê assim, do nada! Mas o médico não me deu opção, era aquele dia e pronto, o bebê estava pronto, o corpo também, tinha que ser.

Fui para casa, avisei os amigos e a familia, arrumei as malas, deitei um pouco e conversei com o bebê, pra ele ficar tranquilo que logo logo eu estaria bem pertinho dele e também fiquei tentando aceitar que era o dia, nem mais um dia grávida.

O parto começou às 22 horas e foi tranquilo. O felipe ficou o tempo todo comigo, todo curioso vendo cada corte na minha barriga. No hospital tem um vidro que todos na sala de espera podem ver meu parto também, então na hora que cortou a última camada e começaram a espurrar o bebê, abriram a janela para todo mundo ver!
Tinha uma torcida enorme lá fora, estourando espumantes e fazendo mó festa!
Exatamente às 23 horas ela nasceu e o médico gritou pra gente: "é menina".
Ela estava cheinha de meconio e sem uma gota de líquido. Não poderia ter passado daquela noite MESMO. O Felipe cortou o cordão.
Me levaram pro quarto e só fui pegar minha menina no colo às 3 da manhã. Dei mama pra ela, foi lindo!
Estava muito cansada e dopada dos remédio. Dormi um pouco e no dia seguinte comecei a chata recuperação da cesária.
Sinceramente, acredito que minha filha tenha precisado de verdade da cesária e confesso que fiquei aliviada de não ter sentido dor no parto, porém não me sinto realizada como mãe se eu não tiver um parto normal.
Quero ainda ter contrações, bolsa estourada, fazer força e segurar meus próximos filhos no colo ainda com o cordão umbilical e cheios de sujeira.

Valentina nasceu com 2,680 quilos e 46 centímetros. Magrinha, magrinha.








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